Nas ultimas semanas um coisa que vem chamando muito a atenção é a audiência inesperada de algumas lives, seja no YouTube ou no Instagram. Artistas que não têm engajamento suficiente tendo audiência similar a de famosos conhecidos nacionalmente. Por que isso acontece?
Hoje, as transmissões ao vivo, para alguns artistas, é o único modo de se aproximar do público e se tornou mais uma fonte de renda e, consequentemente, com um número maior de espectadores conseguem chamar a atenção de patrocinadores.
Mas como identificar o uso desses algoritmos nas lives? Geralmente esses “robôs” que dão uma grande audiência são gerados através de agências especializadas que usam dispositivos de outros países. Isso explica os comentários em outros idiomas como por exemplo o mandarim e o árabe. Outro modo de identificá-los é através de um perfil vazio, na maioria com poucas ou nenhuma foto ou seguidores.
Outro ponto que pode identificar essa ação é quando o usuário começa uma transmissão e os números já estão lá e permanecem até o final, sem nenhuma grande oscilação de visualização.
Acontece que os anunciantes já estão de olho nessas estratégias e que esse assunto tem sido comentado dentro das agências de publicidade que estão optando cada vez menos trabalhar com esses artistas que utilizam desse tipo de ação para “crescer” virtualmente.
Porém, já existe uma outra tática para que as lives tenham audiência sem o recrutamento de robôs. O especialista Guilherme Penedo, dono da empresa de transmissões LiveBr, explica que as pessoas buscam as empresas para melhorar a qualidade das transmissões: “E uma estratégia é mobilizar essas pessoas através de links, convidando os clientes e parceiros, e que uma grande busca pelo serviço dos artistas e empresas é a não capacidade de lidar com a tecnologia”.
Questionado sobre o assunto, o YouTube emitiu a seguinte nota:
“As visualizações no YouTube são um indicador importante do desempenho de um conteúdo, por isso, trabalhamos para garantir que os vídeos sejam vistos por humanos e não por programas de computador. De acordo com os Termos de Serviço do YouTube, não é permitido acessar a plataforma usando qualquer meio automatizado (como robôs, botnets ou scrapers), exceto no caso de mecanismos de pesquisa específicos e públicos ou permissão prévia por escrito do YouTube. Além disso, possuímos sistemas para determinar visualizações reais e a validação das mesmas acontece constantemente, podendo o número total ser ajustado com frequência”.
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